terça-feira, 1 de novembro de 2011

Justiça Federal decide anular 13 questões do Enem que vazaram



A Justiça Federal do Ceará decidiu, nesta segunda-feira (31), anular 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que vazaram para alunos do colégio Christus antes da prova. O Ministério da Educação disse que vai analisar a decisão.

De acordo com o processo, serão anuladas as questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87 da prova amarela, realizada no sábado (22), bem como as questões 113, 141, 154, 173 e 180 da prova amarela, do domingo (23).
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a decisão assegura o princípio da isonomia no Enem 2011, garantindo a continuidade do exame e a igualdade de condições na disputa.
O MPF afirmou que a decisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) de acionar a Polícia Federal para saber de que maneira os estudantes do Colégio Christus tiveram acesso a questões e de cancelar as provas de todos os estudantes concludentes, do mencionado colégio, representa uma discriminação odiosa.
De acordo com o documento divulgado pelo Ministério, “não é possível mensurar a quantidade de candidatos que tiveram acesso às referidas questões, quer pertencentes ao Colégio Christus, quer pertencentes a quaisquer outras instituições”.

Denúncias nas redes sociais

Alunos levantaram suspeita de vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Fortaleza, na noite da terça-feira (25).Os candidatos afirmam que a escola particular da Capital havia disponibilizado, na véspera do exame, uma apostila com 13 questões idênticas as que caíram no exame.
As questões haviam sido aplicadas no pré-teste realizado por duas turmas do colégio particular em outubro de 2010. Os colégios que fazem o pré-teste são escolhidos por sorteio. Segundo o MEC, todos os cadernos da pré-testagem foram devolvidos, mas o conteúdo pode ter sido copiado eletronicamente. “O material [o simulado] é o conteúdo de dois cadernos, na íntegra. Está absolutamente comprovado”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Fonte: jangadeiro online

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