
Atender celular, redigir e-mail, bater papo no MSN, atualizar o Twitter, colocar fotos no Orkut, jogar videogame, são atividades que crianças e adolescentes são capazes de fazer ao mesmo tempo. Quando o excesso de conectividade começa a atrapalhar rendimento escolar, atividades de rotina e interações sociais, caso é chamado de tecnoestresse.
“Por fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o jovem acaba tendo dificuldade de se concentrar. Ele não sabe mais onde leu ou viu tal assunto, a informação começa a ficar dispersa e ele tem dificuldades de reter conhecimento”, explica Evelyn Eisenstein, diretora do Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde.
Uma das coisas que a pediatra mais vê no consultório são pais reclamando que os filhos não estudam: “Eles usam o tempo de que dispõem para navegar na Internet, inclusive a hora de dormir”. O resultado é desastroso: como dormem mal à noite, ficam com sono durante as aulas e não conseguem se concentrar nos estudos.
“O vocabulário usado na Internet também é ruim para esses jovens. O adolescente já não sabe mais como se comunicar, tem dificuldade até na escrita, pois usa pouco o papel e a caneta. Alguns mal sabem escrever e cometem atrocidades na hora que precisam redigir uma redação”, preocupa-se Evelyn.
Fonte: portal Terra
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